Irresistível Istambul

por Antonella Kann

O turista se sente imediatamente bem-vindo nesta capital onde a modernidade do leste se depara com o exotismo do oeste. Cercada de água por quase todos os lados , Istambul é uma cidade com quase 9 milhões de habitantes, mas que sempre soube mesclar com sabedoria uma grande variedade de culturas.

Entre as coisas que aprendi da cultura turca, uma é sobre vista. Desde o século 4, na era do Império Bizantino, foi criada uma lei que outorgava a todo cidadão o direito a ter uma vista aprazível da janela de sua casa: podia ser do mar ou de uma obra de arte ou de uma bela paisagem. Que é o que não falta nesta cidade.



E bota paisagem nisso: assistir a um pôr-do-sol do terraço do Four Seasons Sultanahmet é um espetáculo imperdível : a Hagia Sofia fica praticamente ao “alcance da mão”. Do outro lado, despontam os minaretes da Mesquita Azul. Além disso, para arrematar com chave de ouro, no horizonte ainda temos o Princes´ Island emoldurado pelo Bósforo. Tudo isso com direito a ouvir o último cântico do dia dos muezzins, que ecoa cidade afora.



Da mesma forma, o bar fincado no terraço do hotel Marmara Pera, no lado europeu, acopla o seu happy hour à vista quase aérea sobre todos os ícones de Istambul. Neste ambiente minimalista-chique, porém despretensioso, os descolados bartenders servem até caipirinhas!


Para quem prefere a maneira ortodoxa de apreciar este mesmo cartão postal, vale subir (de elevador) ao topo da Torre Galata, uma das mais antigas no mundo, de onde se descortina um panorama de 360º até onde o olhar alcança. Depois, só resta jantar no restaurante in loco com direito a show de danças típicas. Programa uber turístico. Mas, fazer o quê?


Mesmo não querendo se filiar ao clube dos turistas de carteirinha, não dá para ir a Istambul e deixar de visitar alguns dos monumentos que estão impregnados na história da cidade. Um deles é o Palácio Dolmabahçe, também chamado de Versailles otomana. A vista, deslumbrante como era de se esperar, se estende sobre as montanhas do lado asiático.
Outro palácio-museu é o Topkapi, que reflete a glória do período Otomano e acende a imaginação dos visitantes com a exuberância dos seus jardins, a sala do Tesouro e luxuosos pavilhões, e particularmente pelo imenso harém. As concubinas viviam em um paraíso artificial, dentro do qual ficavam reclusas durante toda a vida. Delas eu não tenho inveja nenhuma!
Por estarem localizadas no mesmo bairro, duas construções milenares fazem parte de um circuito combinado. A imponente Hagia Sophia tem 1500 anos e seus mosaicos estão entre as obras-primas da arte medieval.

A Mesquita Azul, que por fora já é uma impressionante relíquia arquitetônica, não tem nada de azul, mas é devido à cor dos azulejos provenientes de Iznik, que ornamentam a parte interna, que ela ficou conhecida por esse nome. A sua construção, concluída em 1557, é a única a ter 6 minaretes – conforme os mandamentos do Alcorão, todas as outras mesquitas têm apenas cinco. E olha que são mais de 2 mil, só na capital.


Não pode faltar uma ida ao maior templo de barganha, o Grand Bazar , que entrou para a história como o maior mercado coberto do mundo, com quase 4 mil lojas. Verdadeiro labirinto que encanta e seduz até o mais pão-duro dos turistas.














Os melhores restaurantes de Barcelona (e arredores)



Por Alexandra Forbes

Listas do melhor disto ou aquilo sempre são super subjetivas e questionáveis, mas como vivem me pedindo dicas de onde comer em Barcelona, lá vai.... uma lista! Não é completa nem perfeita, mas tampouco furada: tudo nela é tiro certo. Tem desde um três estrelas Michelin (El Celler de Can Roca) a um bar de tapas (Inopia): restaurantes para quaisquer ocasiões.

1 – El Celler de can Roca

 Foto: divulgação

Atenção: dei uma "roubadinha", porque este restaurante fica em Girona, 1.5 hr de Barcelona para o Norte. Mas vale muito o desvio, e dá pra ir em um dia e voltar no outro, facilmente, tanto de carro como de trem.
O Celler é o QG dos famosos irmãos Roca.



Joan, o mais velho (à esq.), manda nos “salgados”. Jordi, o caçula (agachado), bola as sobremesas, e Josep é o sommelier. Nem tenho palavras pra dizer o quanto gostei de meu último jantar lá. Foi ge-ni-al.
Esses meninos, pra mim, vão herdar o manto do Ferran – amigo próximo deles – quando o El Bulli fechar. Baita responsa….
Sem tempo ou disposição de ir até Girona? Ok, neste caso, vá ao Moo (na foto abaixo), o restaurante supervisionado por eles, no hotel Omm. Serve pratos do Celler de estações passadas e, apesar de menos elaborado, o menu dá uma boa idéia do que fazem los hermanos Roca...





2- Dos Palillos



Foto: Ricardo Freire
 
Albert Raurich ralou por 9 anos no El Bulli, até que um dia cansou, se mudou pra Barcelona e abriu o  Dos Palillos.  Trata-se de um restaurantezinho bem pequeno e descontraído com cozinha aberta, em que come-se no balcão, à japonesa. No menu, "tapas" asiáticas (a mulher de Raurich, Tamae Imachi, é japonesa). Fica na rua Elisabets, anexo ao moderninho hotel Casa Camper, no bairro de Raval, perto do mercado Boqueria.


3- Commerç 24


Foto: divulgação

Depois de trabalhar no El Bulli por 7 anos, o chef Carles Abellan, abriu o Commerç24, um restaurante da moda, badalado, servindo excelente comida contemporânea. Há também, ao lado, o Tapaç24 (especializa-se em tapas). O carro-chefe do Commerç24 é o Kinder Ovo, que leva ovo mole, espuma de batatas e trufas.
Commerç24: Calle del Commerç, 24, Ciutat Vella, tel. 93 319-2102



4- Inopia





Albert Adrià, o homem por trás das geniais sobremesas do El Bulli - mas que já faz um tempo que saiu do restaurante pra "cuidar da vida" - hoje em dia tem um bar de tapas que bomba, o Inopia. Fica em Eixample e tem jeito de botequim carioca: barulhento, gente  encostada no balcão de mármore branco, especiais da casa rabiscados em lousas, meias-paredes de azulejo branco, chopinho bem tirado. Quando fui, enchi a pança de presunto cozido (com azeite do bom), patatas bravas (salada de batatas em fatias grossas com maionese), sardinhas fritas e barriga de atum na grelha. Mas o melhor de tudo eram as bombas picantes: deliciosas bolotas fritas recheadas de purê de batata e carne moída temperada, servidas sobre molho chipotle cremoso.TUDO é delicioso. Vá cedo, ou aguente a espera....
Inopia: calle Tamarit, 104, tel. 93 424-5231



5- Carme Ruscalleda no Mandarin Oriental







A chef Carme Ruscalleda, única mulher espanhola com 3 estrelas no Guia Michelin, agora tem um restaurante também em Barcelona, no lindo (e novo) Mandarin Oriental hotel.

 Serve pratos catalães como fricandó, canelons e sopa de galets. A chef escalou seu filho  Raul Balam para cuidar da cozinha.

Mandarin Oriental Barcelona: Passeig de Gracia, 38-40, tel. 93 151-8888

Conhecer Madrid de segway é uma diversão para todas as idades.

por Antonella Kann

Acredite se quiser, mas voce pode aprender a andar de Segway em menos de 10 minutos. Digamos que esta maravilhosa bugiganga móvel - que pode ser descrita como uma fusão entre um scooter e uma patinete , é como as estórias em quadrinhos do Tintim : apropriada para qualquer pessoa de 7 a 77 anos de idade.


Este meio de transporte individual, impulsionado eletricamente e computadorizado, foi inventado por um milionário americano, e é, no mínimo, uma revolução no conceito de locomoção, pois imita o equilíbrio do corpo humano e obedece às suas nuanças, por mais sutis que sejam.

Com uma simples inclinação, o condutor se movimenta para frente (e para trás também), e faz curvas para a esquerda e direita puxando, empurrando ou virando o guidão com um leve toque das mãos, para onde desejar. Só evite de fazer o que fiz, fotografar em movimento...Levei um tombo...eu e Bush, eu sei...

E, para frear, basta inclinar levemente o corpo para trás. No fundo, é como andar, só que o Segway tem rodas ao invés de pernas, motor ao invés de músculos e microprocessadores ao invés de cérebro. Fácil, né?



E nada mais apropriado e ecologicamente correto para explorar uma cidade como Madrid, por exemplo, onde é permitido transitar de Segway pelas ruas, nas calçadas em meio aos transeuntes, e ao mesmo tempo se embrenhar com toda a liberdade pelos parques, becos e praças onde os carros são proibidos.



"A bordo” desse meio de transporte original e divertido, é possível fugir da multidão de pedestres e percorrer comodamente os cartões postais da capital espanhola, como Plaza Mayor, Palácio Real, parque do Retiro, Plaza do Sol , Plaza de España e muitos outros recantos.



São vários itinerários oferecidos pelas empresas especializadas, durante o ano inteiro, com até duas ou mais saídas por dia. A duração média é de 90 minutos, incluindo os 15 minutos de aula prática, durante os quais o guia ensina os mecanismos básicos para manusear o Segway.


Mas quem quiser fazer algo sob medida também pode contratar um tour particular. Há também algo mais inusitado, como a Ruta Gastronômica, que dura até 4 horas, isso porque o passeio é intercalado com algumas paradas estratégicas em bares de tapas ou tabernas típicas para degustar especialidades locais e bebericar umas cañas, marca registrada dos charmosos estabelecimentos de Madrid.
Entre os petiscos e o chope geladíssimo, o grupo desliza confortavelmente pelas calles da capital. Em tempo: durante esse passeio, pode beber a vontade, pois o Segway é o único veículo que não está submetido à lei seca! www.urbanmovil.com e www.madsegs.com


Chef René Redzepi, do Noma: o restaurante número um do mundo

 


Quem é ligado em gastronomia certamente, a essa altura, já ouviu falar do chef René Redzepi e seu restaurante Noma, eleito restaurante número 1 do mundo no prêmio inglês World's 50 Best Restaurants.

O The New York Times publicou excelente reportagem sobre o Redzepi, assinada pelo Frank Bruni -- o ex-crítico de restaurantes do jornal.




Bruni pintou o retrato de um jovem obcecado pelo seu entorno, que prega uma cozinha radicalmente local. Sem essa de dizer que faz comida “de mercado” servindo foie gras francês ou lagosta canadense: ele mesmo dá o exemplo, vai pro mato e colhe plantinhas, raízes e frutos, e se vira com o que os fazendeiros de seu entorno podem produzir. E só.

Redzepi se atém ao seu (por vezes parco) terroir por convicção, e não por falta de conhecimento do “mundo lá fora” ou dos ingredientes que poderia conseguir se quisesse. Afinal de contas, o menino passou pelas cozinhas do El Bulli e do French Laundry, entre outras, e conhece o bom.

Mas ele voltou pra casa sem deslumbramento e sem querer copiar tudo o que vira. A principal lição, aprendida com o grande Adrià, foi de que qualquer um pode, se quiser, jogar todas as regras do jogo no lixo. A reportagem de Frank Bruni traz uma frase ótima do chef Redzepi:

“Não voltei para a Dinamarca pensando ‘vou servir fígado de peixe com o gel do gel do gel enquanto açoito meus clientes com ramos de alecrim’, eu apenas voltei tendo descoberto uma sensação de liberdade”.


Com essa liberdade, Redzepi foi explorar. Tornou-se um forte defensor da cozinha natural, ultra-local, baseada em ingredientes "achados" ou colhidos em sua forma mais selvagem e intacta.

Um modo novo de pensar, que foi muito bem descrito por José Carlos Capel, no El País:

No âmbito da alta cozinha ninguém chegou tão longe em tão pouco tempo. Apenas seis anos foram necessários para René Redzepi, de 31 anos, saltar do anonimato a uma posição invejável entre a elite das estrelas. Trata-se do último rebento europeu tributário do pensamento de Ferran Adrià e da cozinha espanhola contemporânea. Em meados de 2003, este jovem dinamarquês de família Macedônia inaugurava o restaurante Noma (No, de nordic, e Ma, de comida). À beira-mar, em um antigo armazém de sal na pitoresca zona de Christianhavn, no porto de Copenhaguem.

Esse líder por natureza foi um dos impulsores em 2005 do The Manifesto for the new Nordic Kitchen (Manifesto por uma Nova Cozinha Nórdica), código que promove as matérias-primas de seu entorno e a defesa da produção ecológica.  Um estallido de imersão gastronômica revestido de intransigência místico-poética. Bocados anti-globalização com selo de vanguarda. Um compromisso com o planeta defronte a ameaça das mudanças climáticas.(…) A partir desse momento, foi uma ascenção fulgurante.

Acompanhem os highlights da carreira do chef e seu Noma:

2006 -- 1a estrela Michelin e 33a posição no ranking 50 Best
2007 -- 2a estrela Michelin e 15a posição no ranking 50 Best
2009 -- 3a posição no ranking 50 Best
2010 -- 1a posição no ranking 50 Best (o troféu, na foto abaixo)



Tive a sorte de almoçar com René Redzepi em Londres, no Viajante, horas antes dele ser eleito o número um do mundo na cerimônia do 50 Best. E sabem o quê? Em tantos anos lendo e escrevendo sobre chefs, o que me impressionou em Redzepi foi algo que eu vi também em Ferran Adrià na primeira vez que o entrevistei: uma energia infantil e contagiante. Redzepi, como Adrià, tem jeito de moleque, sorriso solto, carisma evidente. Afinal, ninguém chega onde ele chegou por acaso….

E quanto ao Noma, bem fez quem foi antes. Agora, ficou difícil conseguir mesa, não bastasse ele ser tão longe e fora do circuitinho familiar da maioria dos viajantes….





Eu sei o que perdi por até hoje não ter ido lá. Nas palavras de Miguel Santos,

“É a excelência da depuração. Não a depuração pornográfica, plástica, evidente. Mas a orgânica, a que irradia calor, apesar do branco.
A localização é perfeita, junto a um dos canais da bela Copenhaga, capital do Reino da Dinamarca.
Paira no ar um ambiente estranho. Como se a triste proletária de Lars Von Trier afinal fosse uma sereia.
É de uma simplicidade aterradora. Travejamento caiado negligentemente, paredes refractárias e o mobiliário de madeira, que jurava ter saído do atelier de Palo Samko.

Simples.
Belo.
A sintonia perfeita entre o passado de sal e o presente de mel. (..)
Foge da mesmice do trapézio Franco-Italiano replicado no mundo todo. Daquele ping-pong do foie-gras para lá, trufas para cá, dos lugares comuns, da “Maria vai com as outras” que grassa nas grandes metrópoles do costume.

Ali está um verdadeiro bastião de convicções, bom gosto e simbiose com o local. Less is more.

Neste caso, definitivamente.”

Uma cama no espaço... em Paris

por Antonella Kann

Literalmente separada da sede do luxuoso butique hotel One by The Five, em pleno Quartier Latin, a One é uma única mega "suíte" localizada no rez-de-chaussée ( andar térreo) de um pequeno prédio, do outro lado da calçada.

Porque tão escondida? Ela foi concebida para ser um ninho de amor, e abrigar casais que buscam um refúgio para um encontro clandestino, uma escapada romântica, uma noite de núpcias...O cenário ( seria mais apropriado rotular como cenografia) se desencadeia em 5 ambientes distintos e sensuais, cada um revelando uma nova situação através dos efeitos da decoração, textura, luminosidade, cores.


Do living onde predomina a tonalidade marrom, passando pelo banheiro com hidro, o boudoir de cor fuschia, a pista de dança, junto ao cantinho do bar, tudo conspira para um enredo amoroso. Os protagonistas serão um homem e uma mulher, que, a partir da soleira da porta, passam a vivenciar todas as etapas desta estória.


O "grand finale" é a luxúria do quarto, onde graças aos efeitos cênicos e da luz azul, a cama parece flutuar no firmamento: pontinhos reluzentes recobrem o teto, como se fossem estrelas brilhando no céu. E, para quem gosta de gadgets, ou aprecia um pouco de voyeurismo, há até uma camera atrás da televisão que, quando acionada, serve de "espelho" ...( mas, me garantiram, NÃO é filmadora!!!!). Se animou? Então, prepare-se para derreter o cartão de crédito: são € 960 por apenas uma noite de sensualidade neste nicho parisiense.


ONE BY THE FIVE
3, Rue Flatters,
Tel. 00xx 33 1 43 31 52 31
http://www.onebythefive.com/
contact@onebythefive.com

Galeries Lafayette em Paris: novo departamento-mega de sapatos e restô no rooftop


 Fotos: Beto Riginik

Por Alexandra Forbes
Desde que o mundo é mundo, Paris tem as melhores maisons de moda e algumas das mais belas lojas do mundo – Marie Antoinette que o diga! Há décadas, as bem-vestidas que querem atualizar o closet com a última bolsa Chanel ou Dior vão às boutiques da aristocrática avenue Montaigne, por exemplo. Mas para aquele dia de fashionismo explícito. Quando se quer ver e experimentar tudo o que é moda lá fora, não há loja de rua que ganhe das Galeries Lafayette.

 Fotos: Beto Riginik

E neste mês tem novidade boa: acaba de abrir o La Terrasse, um restaurante ao ar-livre, na cobertura!


Abre de segunda a sábado das 12h às 18h, até o fim do verão. A chef é japonesa (Fumiko Kono, ex-Fauchon e Alain Passsard) – e criou menu bem leve, com várias saladas, camarões gigantes com legumes ao vapor e mini-almôndegas de vitela. As sobremesas são de ninguém menos que Pierre Hermé, o super pâtissier. Sim, os famosos macarrons dele estão no menu: como sobremesa, servem um mix de cinco sabores, incluindo chocolate com maracujá e óleo de oliva com baunilha.

Mas voltando a falar de compras: tem Chanel e Dior nas Galeries Lafayette, claro, mas seria mais fácil tentar descobrir alguma grife bacana que não esteja presente na maior loja de departamentos do mundo. A Lafayette é, simplesmente, a segunda atração parisiense mais visitada depois do Louvre! É caso para ir preparada, de bolsa bem grande e sapatos baixos.

Por falar em sapatos, o dernier cri é seu imenso espaço inteirinho dedicado a eles, recentemente inaugurado no primeiro andar, com décor do celeb-designer Patrick Jouin. Duvidamos que exista algum scarpin digno de nota que não esteja lindamente exposto em suas prateleiras. São nada menos que 12 mil modelos, de 150 marcas diferentes, inclusive inúmeras vendidas ali com exclusividade, como Walter Steiger, Bally, Annabel Winship, Michel Perry, Giuseppe Zanotti, Fratelli Rossettii e Paul Smith. Neste inverno, o que mais se vendeu ali foram botas, desde as emborrachadas às sensualíssimas cuissardes.

É sapato para deixar zonza até a mais ferrenha shoe lover. Uma sugestão? Vá sem pressa e procure o salon d’essayage. Depois de devidamente instalada na saleta privativa, com sua própria poltrona, espelho, etc. Vá pedindo à vendedora para trazer tudo aquilo que o capricho mandar. E ao fim da maratona, presenteie-se com uma visita à boutique anexa ao salão de sapatos, a Macarons & Chocolats, para um cafezinho revigorante e um macarron como só o mestre pâtissier Pierre Hermé sabe fazer.

Galeries Lafayette
40, Boulevard Haussmann, tel. +33 1 4282 3456, www.galerieslafayette.com

Hotel Mandarin Oriental em Barcelona: arquitetura incrível e restaurante by Carme Ruscalleda




O novo hotel Mandarin Oriental em Barcelona não poderia ser mais lindo. Inaugurado em novembro, ocupa um prédio que já serviu de sede de banco e tem arquitetura incrível assinada por Carles Ferrater e Juan Trias de Bes.
 
 
A localização não poderia ser mais perfeita: fica em pleno Passeig de Gràcia, bem em frente à magnífica La Pedrera, de Gaudí!





O spa tem uma piscina longa e estreita, bem zen. E a suíte da cobertura é simplesmente pirante!



No comando do restaurante - lindo, por sinal - está a grande Carme Ruscalleda.
Pra quem não sabe, ela é simplesmente a única mulher a fazer parte do seleto time de sete espanhóis cujos restaurantes têm 3 estrelas no Guia Michelin:

Em San Sebastián e arredores:
Akelare, Martín Berasategui e Arzak

Na Catalunha:
El Bulli (Rosas), Can Fabes (Sant Celoni), El Celler de Can Roca (Girona) e o Mas Pau de Carme, em Sant Pol de Mar, logo ao norte de Barcelona.

O chef encarregado é  Raul Balam, filho de Carme, que prepara pratos tipicamente catalães.  E o espaço, com lindos rendados caleidoscópicos, por si só já convida a passar uma tarde sem hora pra ir embora....







Slideshow da Condé Nast Traveller inglesa.

Site oficial de Carme Ruscalleda.

Site do Mandarin Oriental em Barcelona.